As flores de maio e a bailarina
Nas flores de maio, encontro o encanto,
Desabrocham suaves, num doce acalanto,
No jardim da vida, colorido espanto,
Revelam segredos, em perfume e canto.
E na dança leve da bailarina,
Seus passos são flores, em pura sincronia,
Rodopia no palco, com graça divina,
No ar, um balé de pura poesia.
As pétalas se abrem, num balé encantado,
Cada flor, um movimento, um sonho alado,
A bailarina dança, num ritmo delicado,
Entre flores de maio, seu amor é revelado.
Na primavera, a dança e as flores se unem,
Num espetáculo de cores, que o coração assume,
A bailarina e as flores, em um só lume,
São o romance perfeito, que o amor resume.
Quisera ser um vagalume
e numa noite de julho a ela perguntar:
será meu o amor dela?
Se for, já posso morrer de amar!
Marcio Martini